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sexta-feira, 8 de julho de 2016

POESIA: MEU CRISTO

(POESIA USADO TAMBÉM COMO JOGRAL)

(4 PARTICIPANTES)

Neste mundo há muitos Cristos:
De várias cores, de vários tamanhos.
Cristos feitos, Cristos inventados
Cristos moldados, Cristos deformados
Cristos tristes, Cristos desfigurados.
Há Cristo para cada gosto, cada interesse
Cada objetivo, cada projeto.

Há o Cristo das belas artes:
Um motivo como tantos outros
Para expressar uma forma,
Ou exibir uma escola pelo próprio homem criada.
É Cristo para se ver, apreciar ou criticar,
Para exaltar o autor, seu talento, sua invencionice.
É um Cristo despido de autoridade,
Sem expressão, sem divindade.

Há o Cristo da literatura, da prosa,
Do verso, da forma, do estilo,
Do livro famoso, do “Best-Sellers”.
É um Cristo pretexto,
Que serve de texto,
Dentro de um contexto,
Que ajuda seu autor a faturar mais
E ser mais lido e procurado.

Há o Cristo das cantigas:

Deturpado, maltratado, irreverentemente tratado.
Aparece na crista das ondas, estoura nas paradas,
É cantado nos salões, e circula, aos milhões,
Como mercadoria para enriquecer as empresas.
É um Cristo algibeira, fabricado como produto de consumo.

Há até o Cristo do cinema e do teatro
Sucesso de bilheteria...
É a explosão da arte moderna
Fazendo a caricatura do maior personagem da historia.
É o Cristo musicalizado, encenado, maquina-lizado.
É o Cristo para espetáculo, para os olhos,
Para os ouvidos, para o lazer e a higiene mental.

Há o Cristo do crucifixo:
De pedra, de mármore, de madeira e de metal...
É Cristo para a parede, para o colo da mocinha
Para o peito piloso do rapaz excêntrico.
É apenas ornamento ou simples decoração.
Embora alguns lhe prestem culto,
Ele não vê, não ouve, não atende.

Há o Cristo dos teólogos:

Difícil de entender, complicado.
É Cristo para eruditos, para cultos privilegiados.
É só para ser discutido, dissecado, analisado,
E aceito intelectualmente.
Não modifica, não transforma, não regenera, não muda.
É Cristo-aristocrata, de elite.

Há também, infelizmente, o Cristo de certos cristãos,
Que ainda o têm no túmulo.
É Cristo crucificado, morto e sepultado,
E ainda conservado na tumba dura e fria.
É um Cristo que não vive,
Porque seus adoradores ainda estão mortos,
E não despertaram para uma vida nova,
A vida do próprio Cristo, da qual, lamentavelmente,
Ainda não se apossaram.

O MEU CRISTO não é nenhum desses.

O MEU CRISTO é o filho de Deus que foi encarnado,
Viveu, sofreu, foi condenado, morto e sepultado
Por causa dos meus pecados.

O MEU CRISTO não ficou preso na sepultura escura.
Ele ressuscitou subiu aos céus e reina a direita do pai.

O MEU CRISTO é respeitado, admirado
Cultuado, adorado, porque está vivo,
Bem vivo!

O MEU CRISTO vive nas palavras que proferiu
O MEU CRISTO vive nos ensinos que deixou
O MEU CRISTO vive nos atos que praticou
O MEU CRISTO vive na obra que realizou
O MEU CRISTO vive nas almas que ele salvou


O MEU CRISTO VIVE
Eu sei bem disso, e não tenho nenhuma dúvida.

O MEU CRISTO VIVE EM MIM!!!

Responsável: Mariano Siqueira.
Fonte: PEÇAS E JOGRAIS EVANGÉLICOS (FACEBOOK).

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