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quinta-feira, 30 de junho de 2016

FAMÍLIA: A NECESSIDADE E A URGÊNCIA DO CULTO DOMÉSTICO

Texto Áureo: Deuteronômio. 11.19 – Leitura Bíblica: Deuteronômio. 11.18-21; II Timóteo. 3.14-17

INTRODUÇÃO:
O lar e a igreja são parte de um todo, por isso, o culto doméstico, como extensão do culto no templo, deve ser uma prática constante. Na aula de hoje trataremos a respeito do valor do culto doméstico, mas antes, mostraremos sua base bíblica, e ao final, apresentaremos algumas orientações prática para a realização do culto no lar. Esperamos que através dessa aula as famílias cristãs sejam despertadas para a necessidade e a urgência do culto doméstico.


1. CULTO DOMÉSTICO, A BASE BÍBLICA:
A família precisa ter oportunidade de cultuar a Deus não apenas no templo, mas também em casa, no ambiente do lar cristão. O fundamento bíblico para o culto doméstico se encontra em Dt.11, mais especificamente no versículo 19, no qual está escrito: “E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”. A influência dos pais, na formação espiritual dos filhos, é atestada por Josué, ao declarar: “Mas se vos parece mal servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram os vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24.15). A palavra servir, em hebraico, é abad, e significa trabalhar, atuar, dando ideia que os pais devam se esforçar para repassar para os filhos os valores divinos. O próprio Abraão foi escolhido pelo Senhor “a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor” (Gn. 18.19). O verbo guardar, em hebraico, é shamar, com o sentido de “dar atenção”, mostrando, assim, que o ensinamento é fundamental no processo de formação da visão cristã dos filhos. Em consonância com esse princípio, em Dt. 6.6,7, o povo de Deus recebe a seguinte instrução: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te”. No Novo Testamento, Paulo instruiu aos pais, para que esses, criem seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor” (Ef. 6.4). Disciplina, em grego, é paideia, que tem a ver com tutoria, ou instrução. Isso quer dizer que os pais precisam educar, e se for o caso, corrigir seus filhos para que esse aprendam a temer, e sobretudo, amar a Deus. A palavra admoestação, em grego, é nouthesia, que reforça a necessidade de adverti-los mediante a Palavra de Deus, para que eles vivem de acordo com as orientações do Senhor. Timóteo, o jovem pastor, é um exemplo de uma criança que foi instruída, desde a tenra idade, nas Sagradas Letras, que o fizeram sábio para a salvação (II Tm. 3.15), tal ensinamento partiu da sua avó, Loide, e da sua mãe, Eunice (II Tm. 1.2-5).


2. A IMPORTÂNCIA DO CULTO DOMÉSTICO: O culto doméstico tem grande valor, o principal deles é a comunhão que proporciona no lar, na medida em que os membros da família se unem para adorar a Deus. A família moderna está sendo solapada pela inversão de valores, dentre eles o isolamento. Pais e filhos já não conseguem mais se relacionar, cada um se isola em seu espaço, seja ele físico ou virtual. Por isso é urgente que pais e filhos passem a ter momentos juntos na presença de Deus, a fim de lerem a Bíblia, orarem e cantarem hinos de louvor. Outro valor do culto doméstico é que esse deixa marcas indeléveis para toda vida dos filhos. Como está escrito em Pv. 22.6, quando o filho é ensinado na Palavra, é menos provável que esse venha a se desviar quando adulto. E, se isso vier a acontecer, ele carregará, por toda vida, as instruções que recebeu na infância. Esse é também um momento de partilha, não apenas de problemas, mas também de conquistas, e uma oportunidade singular para tirar dúvidas. O culto doméstico tem um papel fundamental no contexto familiar a fim de espiritualizar as relações. Não podemos esquecer que vivemos em uma época marcada pelo secularismo. A programação televisiva, e até mesmo as escolas, estão pautadas em valores contrários à Palavra de Deus. Através da realização do culto domestico, pais e filhos podem dialogar a respeito dos valores do Reino. Nesse momento todos param suas atividades para ficarem juntos, somente esse motivo já é suficiente, tendo em vista que as pessoas não conseguem mais se relacionarem, nem mesmo dentro do mesmo ambiente físico. A tecnologia está roubando o tempo das famílias, é muito tempo dedicado à televisão e à internet, e quase nada à meditação na Palavra de Deus. Os momentos de adoração, no culto doméstico, favorecem um clima de piedade no lar. Os poucos minutos destinados ao culto doméstico contribuíram para que a família, não apenas dentro, mas também fora do lar, possam ter atitudes mais piedosas (I Tm. 4.7).


3. ORIENTAÇÕES PARA O CULTO DOMESTICO: O culto doméstico não precisa ser demorado, na verdade, é bom que tenha curta duração, não mais que meia hora. É preciso considerar que vivemos em meio a uma sociedade agitada, as pessoas estão assoberbadas de tarefas, inclusive os filhos. Por isso, é melhor fazer um culto doméstico com a duração de 10 minutos diários do que fazer uma vez apenas com uma hora de duração. O horário deve ser apropriado à participação de todos, a fim de que, na maioria das vezes, os membros da família estejam presentes. Se não tiver como realizar o culto doméstico todos os dias, todo o esforço deve ser empreendido para que esse seja feito pelo menos uma vez por semana. A escolha do(s) hino(s) que ser(ão) cantado(s) é fundamental, é importante que seja do agrado de todos, principalmente das crianças. A leitura da Bíblia também deve ser bem pensada, é importante que seja um texto curto, de fácil compreensão, e que tenham caráter tanto instrutivo quanto devocional. A alternância na leitura é um aspecto importante, respeitando inclusive as diferentes versões que são utilizadas. Dependendo mesmo da faixa etária dos filhos, pode ser necessário a utilização de uma versão mais simples, com uma linguagem mais contemporânea. Comentários rápidos poderão ser acrescentados ao texto, evidentemente os pais poderão dar início à exposição, mas é produtivo ouvir o que os filhos têm a dizer a respeito do texto. A oração é um elemento essencial no culto doméstico, cada membro da família deve ter a oportunidade para fazer seu pedido. Nenhum pedido de oração deve ser motivo de reprovação. O respeito pelas necessidades individuais é condição necessária para o êxito no culto doméstico. Essa é uma oportunidade para aprender a colocar os mais simples problemas na presença do Senhor. É importante também que os membros da família se alternem na oração, que todos tenham a oportunidade de elevar sua voz a Deus, através de uma oração simples, sem palavras muito difíceis, sobretudo com sinceridade de coração.

CONCLUSÃO


O culto doméstico está sendo esquecido em muitos lares cristãos. Por causa da correria desses dias, muitos já não mais têm tempo para reunir a família para cultuar a Deus. É importante que pais e mães sejam despertados para a realização do culto doméstico, mesmo que esse tenha curta duração, pelo menos uma vez com semana. Que essa seja uma oportunidade para crescer no temor, sobretudo no amor ao Senhor. O culto doméstico não precisa ser um espaço apenas de repreensão, mas também de edificação, de alegria na presença de Deus (Mt. 19,20).

BIBLIOGRAFIA: MARCELLINO, J. Redescobrindo o tesouro perdido do culto familiar. São José dos Campos: Fiel, 2004.
MERKH, D. 1001 ideias criativas para o culto doméstico. São Paulo: Voxlitteris, 2003.


Autoria: Prof. José Roberto A. Barbosa.

FAMÍLIA: PREVENINDO O DIVÓRCIO ANTES DO CASAMENTO

O divórcio prevalece na nossa sociedade permissiva. Muitas pessoas hoje entram no casamento não esperando que ele dure. Dizem: "Sim" até que eles achem que dá para se saírem melhor.

Contudo, o divórcio não faz parte do ideal de Deus para o casamento das pessoas. Deus disse que "odeia o repúdio" (Malaquias 2:16). Referindo-se ao divórcio e ao primeiro casamento em Éden, Jesus disse: "Não foi assim desde o princípio" (Mateus 19:8). Já que não havia mais ninguém no Éden, Adão e Eva tinham que fazer com que seu casamento desse certo. O divórcio é o fracasso de um relacionamento que é prometido diante de Deus, até que a morte os separe. Deus julgará "pérfidos" (Romanos 1:31) e "adúlteros" (Hebreus 13:4).

Do lado positivo, um casamento bem-sucedido é uma coisa boa (Provérbios 18:22) e "digno de honra" (Hebreus 13:4). O casamento é tão antigo quanto o homem, instituído no sexto dia da criação (Gênesis 1:26-31; 2:18-25). O sucesso no casamento não é simplesmente encontrar a pessoa certa; é também ser o tipo certo de pessoa! Um casamento bem-sucedido é o equivalente a receber seu doutorado em relações humanas.

Perguntas bases para o namoro

Lembre-se, você não irá casar com uma pessoa sem primeiro namorar com ela! Um bom namoro constrói o alicerce para um bom casamento.

Pense nas seguintes perguntas bases para o namoro. Um bom casamento não é só um negócio do coração, mas é utilizar a massa cinzenta dada por Deus para fazer decisões lógicas baseadas no pensamento racional. "O simples dá crédito a toda palavra, mas o prudente atenta para os seus passos" (Provérbios 14:15). Um bom senso comum nunca fez mal a ninguém. Vai ajudar a todos a encontrarem um par para toda a vida. As seguintes bases podem te poupar tristeza futuramente e, ultimamente, a sua alma.

Leva tempo conhecer bem alguém. Alguém que se apaixonou à primeira vista mais tarde gostaria que tivesse olhado uma segunda vez! "Não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira" (Cântico dos Cânticos 2:7). O amor verdadeiro, que dura para toda a vida, não pode ser apressado. Você pode estar apaixonado, não pela pessoa que você mal conhece, mas pela ideia de estar apaixonado.

Alguns acham que não ser casado é tão ruim que estão desesperados para se casarem. Porém, ser casado com a pessoa errada é pior do que não ser casado. "O sofrimento matrimonial se tornou o maior problema da saúde mental neste país" (Reader's Digest, Novembro 1986, EUA). Seu par pode te completar ou te quebrar. A influência das mulheres pagãs de Salomão desviou o seu coração de Deus (1 Reis 11:3).

A pessoa é cristã? Tenha como alvo casar com um cristão. Assim, ambos terão o mesmo objetivo de agradar a Deus e ir para o céu. O casamento é um triângulo sagrado, uma aliança sagrada entre um homem e uma mulher feita diante de Deus (Provérbios 2:17; Mateus 19:5-6).

"Quanto mais um homem e a sua mulher se aproximam de Cristo, mais claro se torna para eles a importância de ficarem perto um do outro" (R. B. Dobbins). Têm-se observado que o casamento é um compromisso perfeito de amar uma pessoa imperfeita. "As muitas águas não poderiam apagar o amor" (Cântico dos Cânticos 8:7). Aprender sobre o amor de Deus pode ajudar o cristão a se tornar mais amoroso para com o seu cônjuge (1 Coríntios 13:4-8).

Casar-se por razões principalmente superficiais, como meras aparências físicas, é como comprar um carro por estar bem-pintado. Uma boa pintura é ótima, mas se não há uma qualidade confiável debaixo do capô, você não vai a lugar nenhum. Assim é também no casamento. A beleza é realmente mais profunda que a pele. O amor é mais que sexo. O caráter conta! "Não case com a pessoa que você poderia meramente agüentar. Case com aquela que você não pode viver sem!" (James Dobson).

Como os pais do seu pretendente se tratam? Lembre-se de que eles têm sido o modelo dele(a) há muitos anos. "O comportamento corre em canais profundos que foram cortados cedo na infância, e é muito difícil mudá-los" (James Dobson). O comportamento dos pais dele(a) podem indicar como você poderia ser tratado mais para frente.

O seu pretendente se importa de verdade com suas necessidades e seus sentimentos pessoais? O pecado do egoísmo tem destruído muitos casamentos. O amor como o de Cristo põe o bem-estar dos outros em primeiro lugar (Efésios 5:28-29). Isto se mostra em pequenos atos diários de bondade. Se não te tratar com consideração enquanto tenta ganhar o seu coração, como que você pode racionalmente esperar que ele o faça depois de se casar?

O seu pretendente fala a verdade? O casamento se baseia na confiança. Você tem de poder confiar na palavra dele e na fidelidade dele a você. Senão, dúvidas e decepções irão praguejar o seu relacionamento. É honesto e aberto com você? Muitas vezes o namoro é uma época para esconder as falhas, enquanto cada um mostra o seu melhor lado.

Sabe administrar dinheiro? Um jovem que não lida bem com suas finanças enquanto solteiro, não mudará de repente da noite para o dia. Problemas financeiros, causados pelo impulso de gastar mais do que ganha, arruínam muitos casamentos.

Consegue manter um emprego? Um bom histórico de trabalho é uma boa avaliação da habilidade dele(a) de ser responsável e lidar bem com os outros. Tome cuidado com o fracasso aqui, que pode indicar um caráter não-confiável escondido.

São capazes de pedir desculpas de coração? Um casamento bem-sucedido vem de ambos os cônjuges estarem comprometidos em admitirem as suas falhas e mudar o que for preciso. "Um bom casamento é a união de duas pessoas que sabem bem como perdoar" (R. B. Graham). Aprenda como fazer as pazes. Alguém escreveu:
Para manter um casamento transbordando

De carinho no copo de amor,

Quando estiver errado, admite o erro.

Quando estiver certo, fique calado!

Sabem elogiar? Os melhores casamentos ocorrem quando o marido "honra" a esposa e ela "respeita" o seu marido (1 Pedro 3:7; Efésios 5:33). Em Cântico dos Cânticos, leia como tanto Salomão quanto a sua noiva sulamita constroem a auto-estima um do outro pelos elogios sinceros. Isto evita que um se aproveite do outro.

São flexíveis? O casamento é aprender a dar e receber. Enquanto Salomão namorava com a moça sulamita, ela disse: "Apanhai-me...as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor" (Cântico dos Cânticos 2:15). O seu amor estava florescendo no namoro. As raposinhas de problemas mal-resolvidos poderiam, de maneira figurada, comerem as raízes cada vez mais profundas do seu relacionamento. Ela queria resolver estes insistentes probleminhas antes que se tornassem problemas.

"Se apaixonar pode ser fácil; crescer no amor é algo que tem que ser feito com determinação como também a imaginação" (Lesley Barfoot). Rigidez desnecessária no casamento é mais uma receita para causar raiva no outro. Cada um tem que aprender como ajudar ao outro pacientemente. Um evangelista sugeriu um exercício para antes do casamento de colocarem papel de parede. É uma tarefa complicada que exige trabalho em equipe. O casamento é arte de compromissos mútuos. Os ajustes têm que ser feitos na estrada da vida.

Você se comunica bem? A boa comunicação é uma chave vital para um casamento duradouro e satisfatório. Embeleza e enriquece um relacionamento. "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" (Provérbios 25:11). A raiva abafada e o tratamento do silêncio nada resolvem. Cada um de vocês conseguem expressar os seus sentimentos e preocupações honestas sem nenhum dos dois explodirem? Ambos conseguem escutar ao outro, se identificando com os sentimentos que estão atrás das palavras? A comunicação construtiva pode resolver problemas que estão começando, como também guiar o relacionamento a intimidade mais profunda. Todos nós ansiamos por alguém para quem podemos contar tudo mesmo, sem o medo de rejeição ou humilhação.

Lembre-se, a decisão que você toma de para quem entregará a sua vida no casamento é uma das mais sérias e importantes que tomará na vida.
Tome a decisão certa!


Autoria: W. Frank Walton.

FAMÍLIA: O CARÁTER DE UM BOM CASAMENTO

Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma "amostra do céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais".

Estratégias Inaproveitáveis

O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em al relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.

Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.

Instruções Divinas


As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.

Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este amor (na língua grega, "ágape") não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Élcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.

Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Élcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Élcana procurou descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8). Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.

Honestidade


Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.

Discrição
Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros.

Fidelidade Sexual

Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28).

Respeito
O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19).

Altruísmo

O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!

Paciência

A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

Humildade
Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.

Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!
Autoria: Allen Dvorak.

FAMÍLIA: PUREZA E PROPÓSITO NO NAMORO

Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Podemos nos admirar ao notar que a Bíblia fala muito pouco a respeito do namoro, mas precisamos lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento na época bíblica. Os pais freqüentemente arranjaram os casamentos dos filhos, como ainda é o costume em muitas culturas. O amor romântico e as emoções da paixão não eram destacados como são hoje.

Algumas pessoas citam a falta de orientação específica nas Escrituras para justificar a aceitação dos padrões do mundo em relação ao namoro. Até jovens que se dizem cristãos, às vezes, começam a namorar sem pensar nos princípios bíblicos que devem governar o seu comportamento. Despreparados, facilmente caem nas ciladas que o Diabo armou. Alguns cometem imoralidade, enquanto outros namoram de olhos fechados e escolhem mal os seus parceiros. Em ambos os casos, as conseqüências podem ser desastrosas.

Embora a Bíblia não apresente uma lista de regras para o namoro, encontramos nas suas páginas muitos princípios que podemos e devemos seguir para ter namoros puros que caminhem para casamentos bons e felizes.

Fatos e princípios importantes


Trate a sua namorada como se fosse sua irmã. O homem cristão deve tratar "às moças, como a irmãs, com toda a pureza" (1 Timóteo 5:2). Tal atitude certamente se aplica ao namoro. A sua namorada não é um objeto feito para seu prazer, e sim uma pessoa feita à imagem de Deus. Respeite-a.

Evite o egoísmo, pois é pecado (2 Timóteo 3:2). Muitas pessoas namoram e até se casam por motivos egoístas. O amor verdadeiro "não procura os seus interesses" (1 Coríntios 13:5), e sim procura o bem-estar do amado. O amor de Jesus para a igreja não é egoísta. Ele se sacrificou por ela, e pede a mesma coisa do homem em relação à esposa (Efésios 5:25-33). Este amor puro e verdadeiro deve começar no namoro.

Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, especialmente no sentido espiritual. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa, e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.

Seja criterioso (Tito 2:6). Diz-se que o amor é cego, mas que o casamento abre os olhos! Deve se namorar com os olhos abertos, observando o comportamento e o caráter da outra pessoa. Ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Em muitas conversas com casais que enfrentam problemas no casamento, eu pergunto se as atitudes erradas se apresentaram no namoro. Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas, quase sempre, acrescenta-se um fato: "Mas eu não me incomodava com aquilo, porque eu estava apaixonado e queria casar". Precisa-se namorar de olhos abertos!

Evite pecados de sensualidade.
A sociedade decadente atual perverte muito o sentido do namoro. Programas de televisão fazem concursos de beijos sensuais. O "Dia dos Namorados" é conhecido por aumentos de vendas de lingerie e propaganda de motéis. Para muitos, a prática sensual de "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais, e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora do casamento. Relações íntimas fazem parte do casamento conforme o plano de Deus, porém "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). O servo de Deus precisa fugir da impureza, porque a imoralidade é pecado contra o próprio corpo, que é o santuário do Espírito Santo (1 Coríntios 6:18-20; veja também Gálatas 5:16,19; 1 Coríntios 7:9).

Não é só o ato sexual em si que é pecaminoso. Devemos evitar, também, as atividades e as conversas que alimentam desejos sexuais. Pessoas do mundo podem considerar passeios à praia, noites numa danceteria ou horas a fio agarrados no portão da casa atividades normais para os namorados, mas os cristãos não seguem o padrão sensual do mundo. Algumas perguntas podem ajudar a evitar a imoralidade. O seu nível de contato físico os aproxima de Deus, ou os afasta dele? A sua roupa aumenta o respeito que seu namorado tem por você, ou cria nele desejos que podem ser difíceis de controlar? Se assistirem àquele filme, serão edificados ou enfraquecidos?

Respeite o papel dos pais durante o namoro. Durante o namoro, alguns jovens quase evitam os pais e não frequentam as casas das famílias, sempre procurando sair para outros lugares. Na Bíblia, observamos que os pais freqüentemente aconselhavam os seus filhos na escolha de seus parceiros. Em alguns casos, os filhos já eram adultos, mas ainda respeitavam a orientação dos pais (veja Gênesis 24:3-4; 28:6; 34:4-6). Os pais normalmente têm muito a oferecer, porque já passaram pelas fases do namoro, do noivado e do casamento. Têm aprendido de outros casais, também, ao longo dos anos. Seria um grave erro não aprender com a sabedoria dos pais. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe" (Provérbios 6:20). Muitos casais sofrem hoje porque se mostraram teimosos e não respeitaram os pais no namoro.

Estejam um ao lado do outro no namoro. Entendemos que o namoro tem em vista, como propósito principal, a escolha de um bom parceiro para o casamento. Gênesis 2:20-24 mostra que Deus criou a mulher para auxiliar (do lado de) seu marido. A vida do casal deve ser dedicada ao serviço a outros (filhos, parentes, vizinhos, irmãos em Cristo, Deus, etc.). Se será assim no casamento, deve começar assim no namoro. Procurem ser uma equipe de servos, os dois trabalhando juntos para fazer o bem.

Casais bem-sucedidos

Durante o namoro devem se espelhar em casais bons. Observar casais conhecidos que têm relações especialmente boas ajuda bastante. Agora, considere esses casais à luz das Escrituras. Achamos instruções e exemplos de casais bem-sucedidos.

Aquila e Priscila trabalharam juntos no ensinamento de Apolo (Atos 18:26) e foram considerados por Paulo cooperadores em Cristo (Romanos 16:3). Uma igreja se reunia na casa deles (Romanos 16:5).

O casal em Provérbios 31 é uma equipe. Este capítulo, a partir do versículo 10, descreve as características da mulher virtuosa. Em parte por causa da dedicação dela, o marido é respeitado na sua cidade. Ela é, acima de tudo, uma serva.

Presbíteros e diáconos e suas mulheres cooperam no serviço a outros. Observamos nas listas de qualificações desses homens (Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13) que eles se preparam para os seus papéis na igreja, em parte, por suas experiências na família. Se não tivessem esposas dedicadas trabalhando em prol da família, esses homens não teriam condições de cumprir papéis especiais na igreja do Senhor. Esta atitude de cooperação, um servindo ao lado do outro, deve começar já no namoro.

Olhando nas direções certas

Muitos namoros levam a casamentos fracassados por um simples motivo. Durante todo o período do namoro, os dois olham nas direções erradas. Olham para si mesmos, procurando satisfazer desejos egoístas. Olham um para o outro, esquecendo do resto do mundo e perdendo oportunidades para servir. Passam horas admirando a beleza física do outro, ou exagerando o contato físico. Embora precise ser realista sobre as suas próprias necessidades, e precise observar o comportamento e as atitudes do outro, o namoro bom mantém seu foco fora do próprio casal. Deve-se olhar para onde?

Deve-se olhar para Deus. Em todas as circunstâncias da vida, devemos olhar em primeiro lugar para Deus. Jesus disse: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento" (Mateus 22:37-38). O namoro que tira a sua atenção das coisas de Deus não ajudará o seu crescimento espiritual. Se, de fato, você ama o seu namorado, faça tudo para ajudá-lo chegar ao céu. Não se esqueça de olhar para cima!

Deve-se olhar para os seus próximos.
Jesus continuou: "O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). Quando um casal de namorados se isola, dedicando quase todo o seu tempo ao namoro, desobedece o mandamento de Jesus. O namoro, como a vida, deve ter como fundamento os princípios de serviço a outros. Não se esqueça de olhar para as pessoas ao seu redor!

Sugestões práticas


Quer um namoro que seja bom para você e para seu namorado? Quer estabelecer a base para um bom casamento que durará a vida toda? Quer, acima de tudo, agradar a Deus no seu namoro e na sua vida? Procure aplicar na prática os seguintes princípios:

  • Limitem e controlem o contato físico, evitando criar ou alimentar desejos sensuais.
  • Respeitem um ao outro como irmãos, criados pelo mesmo Pai celeste.
  • Não se isolem durante o namoro. Sejam abertos para servir a outros.
  • Deem prioridade para as coisas espirituais. Participem juntos de estudos e períodos de louvor. Estudem a Bíblia juntos.
  • Procurem oportunidades para servir.
  • Cultivem uma relação espiritual e saudável que incentive o crescimento dos dois.
  • Orem juntos, pedindo que Deus abençoe seu namoro, e mais ainda seu futuro casamento!
Autoria: Dennis Allan.

FAMÍLIA: DEVEMOS OBEDECER OS NOSSOS PAIS INCRÉDULOS?

Apesar de todos os obstáculos que o diabo coloca no caminho dos jovens, alguns demonstram a pureza de coração para se submeterem ao Senhor na sua juventude (Eclesiastes 12:1). Devemos agradecer a Deus pelos jovens fiéis.

Alguns desses jovens se encontram sozinhos nas suas famílias, sem nenhum apoio dos seus pais. Pais incrédulos ou afastados de Deus não guiam os filhos no caminho de Deus e podem até atrapalhar a jornada do jovem discípulo. Nestes casos, o filho é obrigado ser obediente aos pais?

Deus ordenou as relações humanas pela definição divina de diversos papéis. Estes papéis não determinam o valor de uma pessoa diante do Senhor, nem identificam superioridade moral ou espiritual. Os princípios de Deus governam relacionamentos entre seres humanos nesta vida, e devem ser respeitados por todos.

Antes de considerar a situação de filhos e pais, vamos examinar as instruções de Deus sobre algumas outras relações humanas. Desta maneira, ficará mais fácil compreender a vontade dele para os filhos de pais descrentes.

● Submissão aos oficiais do governo. O Novo Testamento foi escrito durante o domínio do governo romano e seus imperadores pagãos e cruéis. Pedro falou para os cristãos sujeitarem-se às autoridades do governo (1 Pedro 2:13-17). Paulo ensinou a mesma coisa (Romanos 13:1-7).

● Submissão aos senhores no trabalho. Os cristãos sempre devem ser bons funcionários, mesmo quando os seus superiores não forem pessoas boas e justas (1 Pedro 2:18-20).

● Submissão ao marido. As mulheres devem ser submissas aos maridos. Mesmo se o marido for descrente, a mulher deve obedecê-lo (1 Pedro 3:1-2).

● E os filhos? Com estes exemplos, torna-se fácil entender que filhos de pais incrédulos ainda devem ser submissos. A instrução dada em Efésios 6:1-3 aplica-se geralmente aos filhos, tanto de pais cristãos como de pais descrentes.

● Uma exceção importante. Em todos esses casos, devemos lembrar que a autoridade de Deus ultrapassa qualquer autoridade humana. Se uma pessoa em posição de autoridade mandar fazer algo que contradiz as ordens de Deus, os seus subordinados devem desobedecer aquela instrução e fazer o que Deus manda. O mesmo apóstolo Pedro que ensinou submissão ao governo recusou obedecer uma ordem dos líderes em Jerusalém, dizendo: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).


Autoria: Dennis Allan.

FAMÍLIA: COMO UM HOMEM DEVE TRATAR SUA ESPOSA?

O casamento foi o primeiro relacionamento humano criado por Deus, fazendo parte do trabalho realizado no sexto dia da Criação. É descrito como aliança, uma palavra que frisa a seriedade deste compromisso entre duas pessoas assumido diante do Senhor e das outras pessoas (Malaquias 2:16).

O estudo do casamento nas Escrituras envolve muitas questões: a natureza permanente deste relacionamento que deve ser dissolvido somente pela morte de um dos cônjuges, o ensinamento do Senhor sobre divórcio, o papel da mulher em relação ao marido etc. Neste pequeno artigo, porém, vamos nos limitar a um único assunto importante: como o homem deve tratar sua mulher?

A resposta fundamental vem do ensinamento do apóstolo Paulo, que comparou o casamento à relação entre Cristo e a igreja. O mandamento enorme que ele deu aos maridos reúne toda a sua responsabilidade em poucas palavras: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). O padrão do comportamento do homem no casamento é o amor sacrificial de Cristo! É o amor definido pelo próprio caráter de Deus: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4:8).

Obviamente, este entendimento do amor banirá do casamento alguns comportamentos. O homem que ama jamais será infiel à sua esposa. Ele jamais levantará a mão para espancar a mulher. Ele jamais deixará bebida ou qualquer outro vício impedir sua capacidade de cuidar dela e da família.

Mas precisamos ver o lado ativo e positivo deste amor. Ele ativamente age para o bem dela, deixando seus pais para alimentar e cuidar dela (Efésios 5:29-31). O homem se entrega à sua esposa para a satisfação sexual dela (diferente do foco egoísta de muitos homens na relação sexual), reconhecendo esta intimidade exclusiva entre marido e mulher como parte do plano de Deus (1 Coríntios 7:3-5; Hebreus 13:4).

Pedro ensinou que o comportamento do homem em relação à esposa afeta a sua relação com Deus. Se maltratar a mulher, a comunhão com Deus é rompida: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (1 Pedro 3:7).

Acima de tudo, o homem busca o bem-estar eterno de sua mulher. Ele vive como servo de Cristo e ajuda a mulher amada a seguir o Senhor Jesus para seu destino eterno no céu, pois é assim que Cristo ama a igreja (Efésios 5:25-28).


Autoria: Dennis Allan.

FAMÍLIA: O PROPOSITO DE DEUS PARA A FAMÍLIA

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Haver uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.



O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.

Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adão e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).

Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.

Homens: Esposos e Pais

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.Mulheres: 

Esposas e Mães

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).

Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).

Filhos: Seguidores Obedientes

Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:

1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).

2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!

Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?


Autoria: Dennis Allan.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

FAMÍLIA: CASAMENTO É COISA SERIA!

Na história da humanidade o casamento é a relação mais antiga.

A estabilidade e renovo de um casamento repousa então sobre o entendimento de que o matrimônio é ideia de Deus, não dos homens, por isso é uma instituição divina, onde a família tem sua origem. A família é então a célula mater da sociedade, e a igreja é formada por famílias que formam também a sociedade. Assim entendemos que quando a sociedade está mal, é porque as famílias vão mal,e consequentemente seus efeitos recaem também sobre a igreja.

Muitos casamentos não estão dando certo por falta de conhecimentos legítimos acerca deste tipo de relacionamento. Mulheres e homens casam-se com expectativas irreais, achando ser este um mundo cor-de-rosa, quando na verdade é um mundo pintado com cores a depender dos pintores, é coisa séria. As expectativas quando não atendidas geram decepções e frustrações, e assim surgem os sentimentos de infelicidade no coração do casal.

Antes de se casarem as pessoas geralmente criam sonhos, expectativas a té fantasias acerca do casamento. Esses sonhos são produzidos muitas vezes por expectativas sentimentais ou por carências, e então projetados na pessoa que está sendo amada que se transforma, na visão de quem está amando, num objetivo perfeito, ideal, e que certamente atenderá totalmente as necessidades físicas, psicológicas, materiais e até espirituais desta pessoa. Cria-se então a ideia de que o casamento será a resposta para todos os seus problemas. Os que casaram com esta ideia em pouco tempo tiveram que enfrentar a dura realidade do sofrimento e da angústia que alguém, enquanto ser imperfeito, pode provocar no outro.

As pessoas se decepcionaram bem menos se tivessem a compreensão de que não existem pessoas perfeitas e que se não existem pessoas perfeitas também não há casamentos perfeitos. Embora Deus tenha feito o homem perfeito, lembre-se de que ele pecou (errou o alvo), e assim veio então a deformação física, moral, psicológica, espiritual dessa natureza. A Bíblia diz "Porque todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus" (Romanos 3:23). Da queda do homem em diante seria impossível haver pessoas perfeitas. Somos todos imperfeitos! Mas ainda há uma esperança: Cristo em nós. Esta é uma noticia maravilhosa. Em Cristo, somente em Cristo, as pessoas têm a oportunidade de transformar seu comportamento e promover a felicidade do outro. "Portanto nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus que não andam segundo a carne, mas segundo o espirito" (Romanos 8:1).

Contudo, não sendo possível haver perfeição no casamento por causa da imperfeição de ambas as partes, é possível haver casamentos felizes. Assim todos que quiserem podem ser felizes em seu casamento.

Primeiro, cada um, de forma individual, deve organizar seus sentimentos, desenvolver valores espirituais, morais e éticos que os posicione na vida, ter sua experiência de felicidade e entender que o ato de casar não trará automaticamente e de imediato a felicidade. Ser feliz é uma conquista, primeiro pessoal e individual no âmbito da alma. Juntos (homem e mulher) poderão partilhar essa felicidade, mais ninguém pode dar felicidade real ao outro, embora possa promovê-la, facilitá-la, fortificá-la; nunca, porém, criá-la no coração de alguém. O nascedouro está dentro de cada individuo que tem Cristo dentro de si através do milagre do novo nascimento. Então se alguém pretende a felicidade no casamento,é preciso alcançá-la primeiramente no campo pessoal e paralelamente promovê-la para outras pessoas. Uma forma de ser feliz é também promovê-la na vida do outro.

Se o seu casamento não está no patamar da felicidade que você idealizou, acredite que é possível reverter esta situação. Mais é necessário os dois estarem abertos para isto, quererem, terem força de vontade, fazerem da felicidade um alvo, e não se abaterem diante dos obstáculos que surgem. mesmo que no campo material as coisas não estejam fáceis, acredite, existe algo muito mais substancial entre vocês que pode superar qualquer crise que possam, por acaso, estar atravessando.

O desânimo é um sentimento que deve ser lançado fora. Tudo é possível ao que crê, apegue-se ao fato de ainda existir uma saída, afinal o ser humano é dinâmico e por isso pode sofrer transformações. Em Cristo sempre haverá um escape, um plano de felicidade para vocês.

É necessário, porém, estabelecer alguns elementos, ou princípios, ou valores para que o casamento seja de fato o mais próximo possível de como Deus o idealizou. Trabalharemos com base na pessoa de Cristo, na aquisição de valores capazes de manterem o casamento estável e duradouro. Não é vontade de Deus que pessoas estejam juntas e não sintam em seus corações a chama do amor que une não apenas corpos, mais também vidas, corações e mentes. Não haverá sentido no casamento sem o pulsar gostoso do amor, pois o amor é o vínculo da perfeição.

Estejam preparados para tomarem atitudes que trarão qualidades de vida ao seu casamento de forma excepcional. Daqui em diante, CORAGEM e ATITUDE serão fatores decisivos para sua vida conjugal.


"Por amor, subimos montanhas, atravessamos mares, cruzamos desertos e enfrentamos todo tipo de adversidade. Sem amor, as montanhas tornam-se insuperáveis, os mares intransponíveis e as dificuldades avolumam-se pela vida afora". (Gary Chapman)

terça-feira, 21 de junho de 2016

A IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA ESTÁ CRESCENDO... MAS, SERÁ QUE ESSE CRESCIMENTO É SAUDÁVEL?

PALAVRAS DO PASTOR PAULO JUNIOR.

Hoje, estatísticas falam de um grande e crescente número de evangélicos no Brasil. Mas nem todos esses que se dizem evangélicos realmente receberam um coração regenerado. A evidência de que realmente você é um cristão são os frutos que você dá, a mudança que ocorre em sua vida cotidiana, a fé acompanhada de obras.

Estamos presenciando um crescimento gigantesco do Evangelicalismo na nação brasileira: abertura de igrejas, adesão de pessoas, batismo, profissão de fé, congressos e conferências evangélicas realizadas aos montes por toda parte. Especialistas afirmam que daqui a pouco tempo o Brasil será o maior país evangélico do mundo, devido a esse crescimento explosivo que as estatísticas comprovam.

Sou (Paulo Junior) frequentemente questionado: como você vê isso? Eu posso começar a resposta dizendo: baseado em quais evidências essas estatísticas estão sendo feitas? Baseado em quais evidências esses especialistas estão calculando tal número? Para se dizer que é o maior país evangélico do mundo é necessário que seja um país que contém o maior número de salvos, ou que contém o maior número de convertidos… Portanto, qual é a base pra trazer tal afirmação? Apenas o aumento do contingente eclesiástico, apenas a abertura de templos, apenas a quantidade de CNPJ dos templos evangélicos – se é que a maioria tem? Apenas um número de agregados, isso seria suficiente para dizer que a nossa nação vai ser daqui um tempo a maior nação evangélica do mundo? Assim como Estados Unidos é (ou já foi). Não! Isso não é suficiente para fazermos tal afirmação.

Estamos presenciando o mesmo momento do século XVIII na Inglaterra, onde se realizava o batismo infantil, onde as pessoas eram declaradas salvas pela simples profissão de fé protestante, sem qualquer evidência “regeneradora”, “transformadora”. Foi então que os irmãos Charles e John Wesley, não conformados com essa situação da igreja inglesa, começaram a refutar essas doutrinas, dizendo que o batismo, nem a profissão de fé – com todos os aparatos “naturais” – são suficientes para evidenciar a salvação, ou uma conversão verdadeira. Eles ensinaram que a segurança da salvação se baseia na doutrina da regeneração, o novo nascimento em Cristo, evidenciado por frutos, por obras e não por confissão pública ou por avanço emergente da igreja!

Semelhantemente, no Brasil, estamos vivendo os mesmos dias de apostasia e desvio da verdade como naquele século ido. A Igreja está crescendo em número, em massa, mas não em qualidade.

Então, como o crescimento de uma igreja saudável, bíblica é evidenciado? Quando essa igreja local – que é uma comunidade de regenerados – começa afetar as principais áreas da sociedade, exercendo uma poderosa influência, convencendo-a do erro e levando-a se voltar em arrependimento ao Salvador!

Você não pode afirmar que é salvo se não tiver as evidências, você não pode afirmar que é convertido se não tiver os frutos; o nosso país está caminhando a passos largos para se tornar uma cópia exata do método evangélico americano, e o cristianismo evangélico norte americano já naufragou, descaracterizou-se, ele se perdeu quase que por completo. A América do Norte é apóstata, assemelhando-se a uma grande prostituta, que contamina todas as nações com o vinho de sua prostituição. Ela exporta pornografia, exporta pedofilia, exporta homossexualismo, exporta perversão na indústria cinematográfica, crimes, assassinatos e se diz um país de 80% cristãos!

Na semelhança deles, o Brasil também – pelos números crescentes e as formas ritualísticas de culto e métodos de atrair os pecadores – estão declarando seus fiéis, o seu povo salvo, quando não são! Quando a vida não foi transformada, quando não deram nenhum fruto de justiça, quando ainda não andam de acordo com a revelação da Escritura, quando professam uma fé que não é acompanhada de obras, uma fé que não é acompanhada de mudanças, uma fé que não é acompanhada de transformação!

A igreja moderna está formando uma geração que professa Jesus com os lábios, mas que o coração está longe Dele, em vão O adoram, obedecendo a mandamentos que são mandamentos de homens. O que são mandamentos de homens? Obedecer aos princípios denominacionais; debates sobre ser batizado por imersão ou por aspersão; sobre se os dons do Espírito Santo são para hoje ou não; usos e costumes, profissões de fé tradicionais ou pentecostais.

Os crentes contemporâneos obedecem às terminologias eclesiológicas, obedecem os princípios denominacionais, mandamentos de homem! Os lábios o professam, mas o coração não foi regenerado, o coração não foi transformado. Eles dizem: Senhor! Senhor! Mas não obedecem aos Seus mandamentos. Jesus disse: “nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, é salvo”. Nem todo aquele que me diz: Senhor! Senhor! É convertido. Nem todo aquele que professa Jesus Cristo como Senhor e Salvador é convertido; nem todo aquele que faz parte de uma denominação, ou passou por um batismo é salvo, é convertido. Mas somente aquele que tem as evidências da sua profissão de fé.

Não se engane, querido leitor, reavalie sua conversão. À luz das Escrituras, faça um exame, um teste para saber se de fato você foi salvo! Caso essa obra poderosa – realizada pela graça soberana – ainda não te alcançou, isso não significa que ela não pode te alcançar. Você pode ser salvo!

A Escritura diz: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra”. (Isaías 45:22).

Vá até Cristo, em arrependimento e confissão sincera. Abandone o pecado, confesse a Ele que você é um vil pecador e tudo que merece é o juízo divino! Todavia, lance sua esperança de salvação naquele madeiro, naquela obra estupenda feita na cruz por você. Confie nos méritos de Cristo para ser justificado dos seus pecados, isso é fé! Fé salvadora! Depois disto espere pelo perdão de Deus e a visitação do doce Espirito Santo! Você pode passar da morte para vida ainda hoje!

Essa é minha oração. Deixo esse texto para a sua meditação. Sei que você já o leu. Entretanto, você o conhece de verdade? Sabe seu significado mais profundo? Conhece o poder contido nessas pequenas palavras: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16).


"JESUS ESTÁ VOLTANDO, ARREPENDAM-SE DOS SEUS PECADOS E ACEITE A JESUS COMO SEU ÚNICO SALVADOR!."

Autoria: Paulo Junior

PECADO: O PROBLEMA UNIVERSAL

A partir dos dias de Adão e Eva no Éden, todos os indivíduos têm sido contaminados pelo mesmo problema em relação a Deus: pecado! Como diz a Bíblia: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho” (Isaías 53.6). E novamente: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus... Não há justo, nem sequer um” (Romanos 3.23). Somente Jesus de Nazaré podia perguntar aos seus contemporâneos: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (João 8.46) e não obter nenhuma resposta. Qualquer pessoa ficaria envergonhada de fazer esta pergunta, porque sabemos todos muito bem que somos imperfeitos e pecadores.

Por isso Deus podia dizer por intermédio do profeta Isaías: “Vinde, pois, e arrazoemos”, diz o Senhor; “ainda que os vossos pecados são como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve” (Isaías 1.18). Essa é a razão pela qual Deus enviou seu único Filho para ser nosso sacrifício pelo pecado, para que por meio dele possamos alcançar perdão e “vida sempiterna”. Tal salvação somente pode ser obtida pela fé em Jesus Cristo, que disse de si mesmo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6)


"ARREPENDA-SE DOS SEUS PECADOS E ACEITE A JESUS COMO SEU SALVADOR E SENHOR DA SUA VIDA!."

Autoria: Tim LaHaye

A PERGUNTA MAIS IMPORTANTE DO MUNDO: O QUE VOCÊ PENSA DE JESUS?

Um dia, já no período final de seu ministério, Jesus estava caminhando por uma estrada com seus discípulos e lhes fez esta pergunta: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” E eles responderam: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias, ou algum dos profetas” (Mateus 16.13-14). Todas essas respostas merecem considerações, pois incluem alguns dos grandes nomes da Bíblia. Muitos de nós ficaríamos lisonjeados se alguém nos incluísse entre eles. Mas nunca Jesus! Ele então voltou-se para os seus discípulos e perguntou objetivamente: “Mas vós... quem dizeis que eu sou?”

Esta é a pergunta mais importante do mundo. Quem você diz que é Jesus?

Observe cuidadosamente a resposta clássica de Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Jesus aprovou sua resposta, pois disse: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus” (Mateus 16.16-19).

É importante notar que não foi a inteligência humana de Pedro que “revelou” isto a ele, embora ele tivesse testemunhado os muitos acontecimentos na vida de Cristo mencionados neste livro. Sua experiência o havia convencido de que Jesus era efetivamente o Messias-Salvador de Israel. Deus Pai revelou ao coração de Pedro a verdade clássica: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Esta afirmação, na realidade uma mensagem de Deus dada por intermédio do apóstolo Pedro, foi tão importante que Jesus disse que “edificaria sua igreja” sobre esse testemunho. E isso realmente aconteceu! Agora, dois milênios mais tarde, é incontável o número de pessoas que aceitaram Jesus Cristo como “o Filho do Deus vivo”.

Observe também que, por causa deste testemunho, foram dadas a Pedro “as chaves do reino do céu”, isto é, ele seria a primeira pessoa a pregar o evangelho e oferecer o perdão do pecado e a salvação em nome de Jesus tanto aos judeus (Atos 2) como aos gentios (Atos 10). Foi Pedro quem abriu a porta do “reino do céu” (ou a porta da salvação pela fé) a um mundo perdido.

Pedro deu a resposta certa à pergunta vital do Mestre: “Vós... quem dizeis que eu sou?” Esta mesma pergunta é feita agora a você: Quem você diz que Ele é? Seu destino eterno é determinado por sua resposta.


JESUS TE AMA AMIGO!.

Autoria: Tim LaHaye

segunda-feira, 20 de junho de 2016

[BAIXAR] DR. R. N. CHAMPLIN - O ANTIGO E NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO (COMPLETO)

O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO.

O Antigo Testamento é, sem dúvida, uma das mais belas e importantes obras da humanidade nos últimos tempos.

Desde a reunião, em um único livro, das passagens que contam a verdadeira e marcante história do povo de Israel e os grandes feitos do Todo-Poderoso, milhares de tenazes estudiosos há anos vêm se debruçando sobre as páginas desse grandioso livro, com a intenção de ampliar seus conhecimentos sobre os originais do Antigo Testamento. Editada em 7 volumes, esta preciosa obra reúne quase uma década de trabalho do Dr. R. N. Champlin.

Em suas páginas, o leitor terá a oportunidade de acompanhar versículo a versículo todas as passagens do Antigo Testamento, tendo como auxílio:

- Os comentários sobre cada capítulo;
- As explicações de cada versículo no contexto do capítulo;
- O significado das palavras-chave e dos principais termos;
- As referências bibiográficas;
- Além de muitos outros recursos, tudo de maneira bem clara, fiel e confiável.


O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo é um excelente instrumento para estudos, para a preparação de sermões, para o aprofundamento dos seus conhecimentos e, principalmente, para o seu crescimento espiritual.

O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO.

O mais completo comentário em língua portuguesa do Novo Testamento já publicado no Brasil.


Esta obra de Russell Norman Champlin pode ser considerada hoje o mais completo comentário do Novo Testamento já publicado em língua portuguesa. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo oferece ao leitor um estudo introdutório ao livro e apresenta cada versículo em sua grafia original grega e o texto em paralelo em português comentado.

Composto por seis volumes, O Novo Testamento Interpretado é um excelente instrumento para estudos, para a preparação de sermões, para o aprofundamento dos seus conhecimentos e, principalmente, para o seu crescimento espiritual. Uma obra importantíssima e imprescindível na sua biblioteca por muitos e muitos anos.

Em suas páginas, o leitor terá a oportunidade de acompanhar versículo a versículo todas as passagens do Novo Testamento, tendo como auxílio:

• Versículos com destaque em negrito;
• Explicação do versículo no contexto do capítulo;
• Texto original em grego;
• Significado da palavra-chave do versículo em diversos contextos;
• Vários comentários sobre cada versículo;
• Explicação etimológica da palavra-chave do versículo.
• Mais de 2.000 variantes


Uma obra sem precedentes em língua portuguesa, este clássico da literatura teológica merecia um visual irresistível, moderno e atemporal. Após anos de reformulação, a Hagnos tem o prazer de apresentar O Novo Testamento Interpretado em sua melhor forma.

QUEM ELE É PARA VOCÊ?

EVIDÊNCIAS QUE REQUER UMA DECISÃO

Se um homem brilhante chegasse à sua cidade e começasse a atrair enormes multidões para ouvi-lo falar, admirados com seus ensinamentos e com sua sabedoria — embora Ele não tivesse qualquer educação formal além do que aprendera em uma carpintaria — você ficaria impressionado o bastante para ir ouvi-lo espontaneamente?

E se esse homem começasse a curar todos os tipos de doenças, os aleijados e até mesmo aqueles com possessão demoníaca. E depois, se esse homem começasse a fazer milagres extraordinários — milagres que desafiassem a lógica humana, como, por exemplo, andar sobre a água, alimentar multidões com o pequeno lanche de um menino e transformar água no mais delicioso vinho que você já provou — você se inclinaria a pensar que esse homem teria poderes sobrenaturais?
E se esse mesmo homem tivesse ressuscitado pelo menos três pessoas, na frente de muitas testemunhas idôneas, e se o maior profeta de sua geração o chamasse de “Filho de Deus” e posteriormente testemunhasse que Ele era o Messias prometido — você acreditaria nisso? Estaria ao menos disposto a investigar suas declarações mais a fundo?
E se durante suas investigações você descobrisse mais de trinta profecias específicas — como época e local de seu nascimento, detalhes sobre sua vida extraordinária e o modo como deveria morrer — feitas centenas de anos antes de seu nascimento e que foram perfeitamente cumpridas por Ele, você concluiria que este homem, diferente de todos os outros naquela época ou agora, veio de Deus?

E se você também ouvisse esse homem dizer coisas como “Eu e o Pai somos um” [isto é, “Eu sou igual a Deus”], “Tenho poder de ressuscitar os mortos”, “Eu sou o Juiz diante de quem todos os homens estarão na eternidade” e “Eu sou o Filho unigênito de Deus que veio para buscar e salvar os perdidos” — VOCÊ ACREDITARIA NELE?

Estas são as perguntas que as pessoas da época de Jesus enfrentaram. Muitos, como os discípulos, “creram nele”. Um falou por todos eles quando disse a Jesus: “Tu tens as palavras da vida eterna.” (João 6.68) Eles o aceitaram como Deus em forma humana, vindo a este mundo para fazer o que nenhum outro poderia: morrer pelos pecados de todos. Esses homens, e milhares de outros como eles, morreram prematuramente como mártires porque se recusaram a abandonar a crença na divindade de Jesus de Nazaré. Eles alegremente entregaram suas vidas para servi-lo e estavam dispostos a fazer isso até o fim. Estavam tão convencidos de sua divindade e de sua posição como o Messias-Salvador que oraram — “Senhor meu e Deus meu!”

JESUS TE AMA AMIGO!

Autoria: Tim LaHaye
Livro: Um homem chamado JESUS

A RESSURREIÇÃO DE JESUS: O RESTANTE DA HISTÓRIA

Um famoso pastor estava caminhando pelas ruas de Los Angeles na semana da Páscoa quando viu um menino olhando uma vitrine. O garoto estava tomado de horror e compaixão diante de um quadro clássico da crucificação de Cristo. Calculando que ele tivesse uns doze anos de idade, o pastor apontou para o quadro e perguntou: “Quem É ele?” “Esse foi Jesus Cristo”, respondeu o menino. “Os líderes religiosos do seu tempo o crucificaram — mas Ele não tinha feito qualquer coisa errada. Ele morreu pelos pecados de todo o mundo.” Em seguida ele narrou emocionado alguns detalhes da vida e morte de Cristo. Depois que ele terminou de falar, ambos caminharam em direções opostas.

Antes que o pastor andasse duas quadras, ele ouviu o menino chamar por ele e correr em sua direção: “Ei, senhor, eu me esqueci de dizer o resto da história. Três dias depois Ele ressuscitou dentre os mortos!”

Na verdade, a ressurreição corpórea de Jesus, a doutrina fundamental da igreja, não é apenas “o resto da história”, mas a melhor parte da história! A execução de Cristo em si mesma pode ser considerada uma trágica conduta ilegal da justiça. Entretanto, quando incluímos a ressurreição, a mensagem da cruz é transformada em gloriosa vitória. Sem ela, o cristianismo seria nada mais do que uma religião fictícia sem mensagem e sem esperança, impotente para salvar uma alma perdida (e muito menos oferecer salvação a todo o mundo).

O próprio Napoleão Bonaparte compreendeu seu significado. A bordo de um navio em direção ao Norte da África em campanha militar, ele entabulou uma conversa com um de seus generais enquanto olhavam os pálidos reflexos da lua nas águas do mar. “General, o que o senhor vai fazer quando esta guerra terminar e voltarmos para casa?” O general respondeu: “Excelência, acho que vou fundar uma nova religião.” Ao que Napoleão respondeu: “Isso deve ser fácil — tudo o que o senhor tem a fazer é morrer em uma cruz e ressuscitar no terceiro dia!”

Napoleão estava certo. Não basta ter um nascimento virginal, cumprir mais de cem profecias do Velho Testamento, viver uma vida sem pecado, e morrer de morte sacrificial e dolorosa, mesmo sendo totalmente inocente. Para fundar uma religião diferente de todas as outras religiões, você deve ressurgir dentre os mortos; isto é o que garante a autenticidade de todo o resto.

Autoria: Tim LaHaye
Livro: Um homem chamado JESUS

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