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segunda-feira, 20 de junho de 2016

PAULO EVOLUIU COM O TEMPO...

Quem presta atenção nos verbos que Lucas usa em Atos para designar as falas públicas de Paulo, observa uma progressão no poder de sua comunicação do Evangelho.

Em Atos se começa dizendo que logo após converter-se pregava afirmando…

Depois se diz que ele demonstrava…

Ainda a seguir se diz que ele expunha e discorria…

Então vem a fase do persuadir os homens…

E tudo isto acompanhado de demonstração do Espírito e de poder, por força de sinais, curas, milagres, libertações de espíritos malignos, e, sobretudo, de muita paixão, ao ponto que se diz que em Atenas, antes de discorrer e discutir com os filósofos, seu espírito se revoltava em face da idolatria reinante na cidade.

Ora, a palavra grega traduzida para “revoltava” era a mesma que designava um ataque epilético, tamanha era a intensidade de seu sentir e de seu interpretar da existência com os olhos de Deus.

Paulo crescera da pregação de afirmação pessoal de experiência para a demonstração de quem era Jesus.

A seguir sua intimidade com Jesus e com as Escrituras, se fundiram de um modo tão profundo, que ele simplesmente discorria sobre tudo que sobre Jesus se dizia em toda a Escritura.

Quando se diz que Paulo “expunha” sobre Jesus, se diz que ele arrancava Jesus do mistério das Escrituras e o lançava ante a face das pessoas.

Com um pouco de dedicação e humildade, pode se notar, ao ler os escritos de Lucas, especialmente quanto ele menciona os discursos públicos de Paulo em Atos, uma elevação no poder da sua comunicação do Evangelho.

Ao principiar, em Atos dos Apóstolos, ele começa dizendo que logo após converter-se pregava afirmando…

Alguns dias depois, ele demonstrava…

Logo a diante ele discursa e discorre…

Até chegar à fase de persuasão…

E tudo isto acompanhado de demonstração do Espírito e de poder, por força de sinais, curas, milagres, libertações de espíritos malignos, e, sobretudo, de muita paixão, ao ponto que se diz que em Atenas, antes de discursar e discutir com os filósofos, seu espírito se revoltava em face da idolatria que dominava na cidade.

Ora, a palavra grega que se traduzia por “revoltava” era a mesma que designava um ataque epilético, tamanha era a intensidade de seu sentir e de sua capacidade incrível de interpretar a existência com os olhos de Deus.

Paulo evoluiu da pregação de afirmação pessoal para a experiência e demonstração de quem era Jesus.

A intimidade de Paulo com Jesus e com as Escrituras, se fundiram de um modo tão profundo, que ele simplesmente discorria sobre Jesus, sobre o que nas escrituras constava a respeito do mestre, que parecia que Paulo fora a única pessoa a ter andando com Jesus.

Quando se diz que Paulo “pregava com revelação e poder” sobre Jesus, expondo seu ministério e obra nos mínimos detalhes, se diz que ele arrancava Jesus do mistério das Escrituras e o lançava ante a face das pessoas mais vivo do que em qualquer outro tempo.

Foi então que, tudo se fundiu num corpo tão sólido e único de entendimento, que, para Paulo, cada fala sobre Jesus, cada ensino, cada discussão, vinham carregados de persuasão, de uma lógica experiencial que se fazia acompanhar de uma lógica argumentativa, que, carregados pelo peso da paixão visceral que o possuía, não deixavam espaço para que alguém se equivocasse sobre a importância de vida ou morte do que aquele homem apresentava.

Nosso desafio como gente que diz que quer viver e pregar o Evangelho é esse: que passemos da autoafirmação, para a manifestação, para o desenvolver, para a exposição e, por fim, para o nível da persuasão, que é quando a autoridade no espírito é maior do que os argumentos e as lógicas.

Ora, isto só acontece pela palavra, “Na Palavra”. Sobretudo, ousando crer que o que Jesus disse é verdade.

“ Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. ” – João 7:38

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