A importância que ele dava aos milagres é visível na resposta que deu aos discípulos de João Batista, quando estes vieram perguntar-lhe se Ele era o Messias prometido... ou se eles deviam esperar por outro. A pergunta foi feita algum tempo depois de João ter identificado publicamente Jesus como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Observe a resposta do Senhor: “Ide, e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres anuncia-se-lhes o evangelho” (Lucas 7.22). Jesus sabia que João estava na prisão, devendo ser logo executado por ter confrontado o rei Herodes por causa de seu adultério. João precisava de alguma coisa para fortalecer sua crença em Jesus como o Messias, por isso Cristo usou seus milagres como prova.
Jesus aponta para os milagres como “grandes testemunhas” de sua divindade quando disse: “As obras que o Pai me confiou para que eu as realizasse, essas que eu faço, testemunham a meu respeito, de que o Pai me enviou” (João 5.36). Ele claramente afirma que suas “obras”, outro termo usado no lugar de “milagres”, identificam-no como Deus em forma humana. Ele disse: “As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito” (João 10.25). Mais tarde, referindo-se aos seus milagres, Ele faz uma alegação que até hoje não foi contestada: “Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez...” (João 15.24). Jesus ocupa uma posição única pelos milagres que realizou.
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