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quinta-feira, 2 de junho de 2016

O PARADOXO DA CRUZ

A soberania de Deus exibida na total submissão de Jesus Cristo.



Em 1 Coríntios 10:1-10, o apóstolo Paulo usou a história da nação de Israel para ilustrar um ponto muito interessante. Ele observa que os erros deles foram muitos porque, como nós, eles eram humanos pecadores que precisavam de um Salvador. Depois, no verso 11, ele diz:


"Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos."

Foi por esta razão que a história de Israel foi cuidadosamente preservada nos livros do Velho Testamento — ela tem o objetivo de servir de instrução para nós hoje.


O maior erro que Israel cometeu — e continua a cometer junto com muitos bilhões de gentios — é deixar de compreender que o Messias de Israel foi (e ainda é) Deus em carne! Jesus de Nazaré foi infinitamente mais do que apenas um humilde carpinteiro da Galiléia e Suas palavras e obras trazem inegavelmente o testemunho de Sua divindade. Mas os líderes espirituais de Israel sempre esperaram um Messias humano que os livrasse e essa cegueira induzida por Deus (Romanos 11:25) no fim fará com que Satanás encarnado reine sobre Israel durante o Período da Tribulação.


Muito antes de a primeira molécula ser criada, nosso Deus onisciente e soberano sabia exatamente o que ocorreria no universo — até mesmo em detalhes infinitesimais — e, de modos como nossas mentes finitas não podem compreender, Seu plano eterno levou tudo em consideração. Portanto, de modo algum a rebelião de Satanás e a queda do homem da graça pegaram Deus de surpresa. Na verdade, ambos os eventos tiveram um papel fundamental na vinda de Seu Filho unigênito (João 3:16) para morrer pelos pecados do povo de Deus e essa mensagem gloriosa de esperança foi dada por um anjo a José com relação a Maria, sua esposa:


"E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." [Mateus 1:21].


Mas enquanto a alegria daquele filho primogênito ainda estava fresca no coração de Maria, ela recebeu um aviso da dor que a missão a ser realizada por aquele filho traria a ela:


"E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado (e uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações." [Lucas 2:34-35; ênfase adicionada].


Vemos o cumprimento dessa profecia ecoado nas palavras do apóstolo Pedro quando ele falou à multidão no Dia de Pentecostes:


"Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos." [Atos 2:22-23].


Você entendeu? Jesus Cristo — o próprio Filho de Deus — foi 'entregue' por Deus, o Pai, de acordo com Seu plano eterno! A crucificação e subseqüente morte do Messias de Israel de modo algum foi um mero acidente na história, como afirmam muitos ateus.


O ato de rebelião de Adão resultou em um abismo infinito entre a humanidade e um Deus santo porque a absoluta perfeição não pode coexistir com a imperfeição. Esse princípio foi tratado pelo patriarca Jó:


Portanto, é totalmente impossível para o homem transpor esse abismo por seus próprios esforços O Senhor Jesus Cristo ensinou esse princípio na seguinte passagem:


"Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá." [Lucas 16:25-26].


Assim, se houvesse uma possibilidade de vida após a morte para o homem, ela teria de se originar com Deus, mas como pode Aquele que possui os atributos pessoais de santidade e justiça infinitas tolerar essas criaturas pecadoras? A verdade é que Ele não pode, de modo que alguma coisa tinha de ser feita para deixar de aplicar a pena pelos nossos pecados, que é a morte eterna e a separação definitiva de Sua presença. Mas isso leva à seguinte pergunta lógica: Como nossos pecados podem ser perdoados sem contemporização por parte de Deus?


"Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá." [Ezequiel 18:4].


"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23].


Um Deus santo e justo exige a pena de morte pelo pecado. Portanto, o único modo para Ele poder perdoar qualquer um de nós pecadores é morrer como nosso substituto! Foi exatamente isso que Ele fez na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo.


Nenhum ser humano finito pode compreender plenamente o conceito de um Deus trino e uno, mas a Bíblia revela que a divindade é formada de Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo: uma única Entidade que escolheu se manifestar em três personalidades distintas. Talvez o melhor exemplo desse fato seja mostrado na seguinte passagem:


"E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." [Mateus 3:16-17].


Após Jesus Cristo, Deus o Filho, ser batizado, o Espírito Santo de Deus desceu sobre Ele "como uma pomba" e Deus o Pai falou audivelmente do céu identificando-O como Seu Filho. O batismo é um rito de identificação em que os crentes publicamente se identificam com Jesus Cristo em Sua morte, sepultamento e ressurreição. A Bíblia não nos diz por que o Senhor insistiu que João o batizasse. Talvez tenha sido para mostrar Sua identificação com aqueles a quem Ele veio salvar. Mas, de qualquer modo, aquilo marcou o início de Seu ministério terreal — três anos e meio de provas inquestionáveis para Israel que Ele era o longamente aguardado Messias, porque 100% das profecias do Velho Testamento relacionadas com o Messias foram cumpridas ao pé da letra durante aquele tempo. Mesmo assim, a vasta maioria recusou-se a acreditar e essa descrença levou o Senhor a fazer este seguinte interessante comentário:


"Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis." [João 5:43].


Assim, não é interessante que por três anos e meio Israel será enganado e acreditará que o Anticristo é o Messias, somente para depois descobrir a verdadeira identidade dele e ter de fugir para salvar suas vidas quando ele tentar aniquilá-los?


Dois mil anos atrás Deus permitiu que Ele mesmo, na pessoa de Seu Filho, fosse submetido à morte mais cruel e dolorosa já criada pelo homem — a crucificação em uma cruz romana — para que Ele pudesse redimir todos aqueles que Ele escolheu para serem Seus [Efésios 1:4]. Esse ato supremo de amor continua a ser rejeitado pelos filósofos deste mundo porque apresenta um paradoxo final: Deus morrendo de um modo sacrificial para que os homens possam obter a vida eterna. Mas aquilo que os homens pecadores consideram uma fraqueza e derrota foi na verdade o maior exemplo do poder divino já exibido. O universo material veio à existência como resultado de Deus meramente mandar que isso ocorresse, enquanto que a salvação do homem requereu que Deus morresse! Mas as boas novas (a mensagem do Evangelho) é que Ele não permaneceu morto. Após três dias e três noites no sepulcro, Deus o Pai ressuscitou Seu Filho, vitorioso sobre a morte, o inferno e a sepultura e Ele está agora assentado à direita do Pai. [Romanos 8:34, Efésios 1:20, Hebreus 7:25].


Portanto, se você conhece Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, Ele atua como seu "advogado" diante do trono de Deus o Pai. Independente de qual acusação o diabo leve contra você e também da legitimidade da acusação — esse pecado já foi pago com o precioso sangue de Cristo.


"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." [João 14:6].

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